Cristo Redentor no Rio de Janeiro. Crédito: Divulgação Embratur
No ano dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, o Brasil registrou recorde na entrada de turistas estrangeiros. Números apurados pelo Ministério do Turismo revelam que 6,6 milhões de visitantes internacionais entraram no país em 2016, um aumento de 4,8% em relação a 2015. No total, eles injetaram US$ 6,2 bilhões na economia nacional, o equivalente a mais de R$ 21 bilhões. O montante é 6,2% maior que os US$ 5,84 bilhões gastos em 2015.
“Os números são extremamente positivos. Se comparados com o contexto internacional, mostram que ainda podemos avançar muito, mas soubemos aproveitar os megaeventos que realizamos”, comentou o ministro do Turismo, Marx Beltrão. A Inglaterra, último país a sediar os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, registrou um crescimento de 0,92% de 2011 para 2012. Nos anos subsequentes, o aumento médio foi de 5% ao ano. “Ainda temos muita a fazer para aproveitar de forma eficiente o legado de imagem dos Jogos”, destacou o ministro.
Se depender da propaganda boca a boca, o Brasil tem tudo para crescer no mercado global de viagens. Dos visitantes internacionais que desembarcaram no país, cerca de 95% pretendem retornar. “Mas só a recomendação de pessoas conhecidas não é suficiente. Precisamos intensificar a promoção internacional”, argumentou Marx.
A vizinha Argentina continua no topo da lista de países que mais enviam turistas para o Brasil, seguida dos Estados Unidos. Mais de 2,1 milhões de argentinos e 600 mil norte-americanos entraram no país de janeiro a dezembro. A lista dos principais países emissores é completada por Chile, Paraguai, Uruguai, França, Alemanha, Itália, Inglaterra, Portugal e Espanha.
A metade dos visitantes internacionais que desembarcam no Brasil tem o lazer como o principal motivo da viagem, ficam em hotéis, flats ou pousadas e viajam em família ou de casal. Quatro em cada dez turistas estrangeiros têm a internet como principal fonte de informação. Os amigos e parentes são os principais influenciadores para cerca de 30% dos entrevistados. Os números são baseados nos dados do Banco Central, Polícia Federal e Demanda Turística Internacional, do Ministério do Turismo.
TEXTO: Darse Junior
FONTE: http://www.turismo.gov.br/
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